Dopamina: a dor e o prazer

Quando a dopamina se transforma numa “droga” prejudicial?  Quando nos sentamos no sofá em busca de um prazer imediato e procuramos freneticamente por dezenas de filmes em vários sistemas de streaming e não nos decidimos por nenhum. A busca do prazer sem uma solução nos leva a um estado de “déficit de dopamina”. 

O que nos leva ao lado da dor e do sofrimento. Experiências de laboratório mostraram que um cérebro que não produz dopamina tira de nós algumas funções básicas. Por exemplo, deixamos de sentir vontade de comer, mesmo que a comida esteja na nossa frente. Pois foi retirado o sentido de prazer que existe em saciar a fome.

O fenômeno que a psicóloga Anna Lembke chama de “droga digital” pode ser comparado a uma pessoa que passa o dia pulando de restaurante em restaurante, mas não se satisfaz. O cérebro produz a dopamina de uma maneira que ela chama de “mecanismo gangorra”.  Quando passamos o dia inteiro procurando prazeres em redes sociais (ou tentando compulsivamente ganhar mais seguidores), a gangorra pende para um dos lados: o da dor.

“A ciência nos ensina que todo prazer tem um preço”, diz Lembke no seu livro, “e a dor que se segue é mais duradoura e intensa do que o prazer que a originou. Com a exposição prolongada e repetida a estímulos prazerosos, nossa capacidade de tolerar a dor diminui e nossa distância para sentir prazer aumenta”.

Leia a matéria completa na Revista Oeste desta semana.

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