A líder da minoria na Câmara, deputada Carol de Toni (PL-SC) teceu críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL).
A parlamentar afirma que a denúncia é baseada em “uma única prova”, que é a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. “Vocês acham mesmo que num Estado de direito essa prova é válida?”, questiona.
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“Essa prova não vale”, destaca. “Isso é uma aberração jurídica. É uma narrativa construída que tem interesse certo para tentar intimidar não só o ex-presidente Bolsonaro, mas toda a direita existente neste país, toda a oposição, todos os parlamentares, todos os senadores. Tudo isso porque acabou o Estado Democrático de Direito.”
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“Perseguição política clara contra Bolsonaro”
Para Carol de Toni, a denúncia contra o presidente de honra do Partido Liberal é uma “perseguição política clara”. A deputada sinaliza que a delação de Mauro Cid “teve idas e vindas, altos e baixos, mudanças na sua narrativa”.
“Eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles”, diz a líder, sobre a atuação do STF. “Eles são a lei agora. A lei acabou há muito tempo. A lei é deles. Alexandre Moraes é a lei.”
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A líder da minoria argumenta que o Supremo Tribunal Federal deixou de ser um tribunal jurídico, tornando-se uma Corte “política”. “Quando a política entra pela porta do tribunal, a justiça sai pela outra. E é disso que estamos tratando”, afirma.
“Nós temos que lutar para restabelecer devido ao processo legal, à ampla defesa, pois é uma perseguição política clara do presidente Bolsonaro”, declara. “Portanto, não vamos desistir, vamos lutar pela amnistia já aos presos políticos do país, porque essa desproporcionalidade já passou da conta e a sociedade brasileira, pesquisa realizada, é a favor da anistia.”
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