O Vaticano informou que o Papa Francisco, de 88 anos, teve uma noite tranquila e conseguiu descansar. Ele está internado desde o dia 14 no Hospital Gemelli, em Roma, depois de enfrentar dificuldades respiratórias persistentes.
O diagnóstico revelou pneumonia em ambos os pulmões, uma condição que o Vaticano descreveu como crítica pela primeira vez neste sábado, 22. Depois de uma crise de asma, o pontífice precisou de suporte de oxigênio e transfusões de sangue para estabilizar seu quadro.
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A pneumonia dupla é uma infecção séria que pode inflamar e deixar cicatrizes em ambos os pulmões, dificultando a respiração. O Vaticano afirmou que a infecção é causada por dois ou mais microrganismos.
Em uma declaração feita na noite de sábado 22 (horário de Roma), o Vaticano revelou que o Papa sofreu uma “crise respiratória prolongada semelhante à asma”, exigindo a administração de “oxigênio de alto fluxo”.
Além disso, as transfusões de sangue foram necessárias devido à baixa contagem de plaquetas, associada à anemia. As plaquetas são essenciais para a coagulação e a prevenção de sangramentos.
“Condição crítica”: leia a nota de sábado 22
A condição do Santo Padre continua crítica. Portanto, como explicado ontem, o Papa não está fora de perigo. Esta manhã, o Papa Francisco teve uma crise respiratória semelhante à asma, de intensidade prolongada, que exigiu a administração de oxigênio de alto fluxo.
Os exames de sangue de hoje também revelaram trombocitopenia, associada à anemia, o que exigiu a administração de transfusões de sangue.
O Santo Padre continua alerta e passou o dia em uma poltrona, embora esteja mais fatigado do que ontem. No momento, o prognóstico permanece reservado.
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Na sexta-feira 21, durante uma entrevista coletiva, os médicos que cuidam do papa ressaltaram sua vulnerabilidade devido à idade avançada e à fragilidade geral de sua saúde.
Sergio Alfieri, um dos principais médicos do Hospital Gemelli, alertou sobre o risco de a infecção pulmonar se expandir para a corrente sanguínea, podendo evoluir para sepse, uma condição potencialmente fatal e difícil de tratar.
Histórico de problemas respiratórios
Francisco, que assumiu o papado em 2013, tem um histórico de problemas respiratórios desde jovem, quando desenvolveu pleurisia e precisou remover parte de um pulmão, o que o torna vulnerável a infecções pulmonares. Nos últimos dois anos, sua saúde tem sido uma preocupação constante, com várias internações para tratar diferentes problemas médicos.
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