Um levantamento realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostrou que o whisky é o produto mais tributado durante o carnaval, com 56,4% de incidência. Junto do destilado está a máscara de lantejoulas (46,38%), a fantasia de carnaval (45,6%), o chope (44,39%) e o óculos de sol (43,91%).
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Além das bebidas, os acessórios decorativos são os que mais sofrem com impostos. A caipirinha (43,89%), a cachaça (43,86%) e as bijuterias (42,4%) compõem o ranking de itens que sofrem com altos tributos. Veja a lista completa:
Produtos | Incidência de tributos |
---|---|
Cachaça | 43,86% |
Caipirinha de aguardente | 43,89% |
Chope | 44,39% |
Máscara de plástico | 46,62% |
Refrigerante (lata) | 36,56% |
Colar havaiano | 38,97% |
Óculos de sol | 43,91% |
Pacote hotel, ingresso e van – Desfile carnaval | 25,18% |
Sorvete de massa/Picolé | 38,73% |
Cerveja (lata) | 39,07% |
Preservativo | 22,1% |
Máscara de lantejoulas (carnaval) | 46,38% |
Biquíni | 36,02% |
Fantasia carnaval – roupa de tecido | 45,66% |
Pandeiro | 36,5% |
Água mineral | 22,04% |
Água de coco | 22,04% |
Passagem aérea | 22,1% |
Whisky | 56,4% |
Água com açúcar e edulcorantes (H2O) | 34,58% |
Suco pronto | 36,5% |
Bijuterias | 42,43% |
“Para quem não deseja desembolsar 45,66% em impostos nas fantasias, reutilizá-las
ou usar a criatividade para não gastar na festa, pode ser uma opção para os foliões”,
afirmou o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.
Produtos usados no Carnaval são itens de consumo em geral, um enquadramento com alta incidência de tributação
Gamboa diz que a elevada incidência de impostos nesses produtos deve-se ao sistema tributário brasileiro, que aumenta os índices sobre os itens de consumo em geral. Para as bebidas alcoólicas, os tributos elevados seriam uma maneira de controlar o consumo excessivo das pessoas.
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“No entanto, não há justificativa aparente para a elevada tributação de produtos tais como
máscara de plástico (46,62%), máscara de lantejoulas (46,38%) e fantasia de carnaval
(45,66%)”, afirmou o texto divulgado pela associação.
O economista afirmou que a carga tributária do Brasil é equivalente à da Grã-Bretanha. Apesar disso, a renda por habitante do brasileiro é menor do que os de países desenvolvidos.
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