O empresário Elon Musk revelou que recebe “muitas ameaças de morte” em razão de seu trabalho e de sua equipe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), do governo dos EUA. A fala ocorreu durante a primeira reunião do gabinete do presidente Donald Trump, na última quarta-feira, 26.
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Musk, que se apresentou com uma camiseta preta de “suporte técnico” sob um blazer e com seu boné Make America Great Again, foi convidado por Trump a falar sobre o trabalho que realiza.
Além de revelar as ameaças, ele explicou que considera sua equipe como um “suporte técnico humilde” e que essa descrição é “literal”, pois o grupo está empenhado em “ajudar a corrigir os sistemas de computação do governo”.
Elon Musk revela que está recebendo muitas ameaças de morte. 🇺🇸🇧🇷 pic.twitter.com/ikO6IAo38W
— Tradutor de Direita (@TradutordoBR) February 27, 2025
“Muitos sistemas são extremamente antigos”, disse. “Eles não se comunicam. Há muitos erros nos sistemas. O software não funciona, então nós somos realmente suporte técnico”.
O objetivo do Doge, de Elon Musk
O objetivo do Doge, segundo Musk, é reduzir o déficit federal, uma responsabilidade do Congresso, mas que ele considera essencial para evitar a insolvência do país. Ele destacou que os EUA gastam mais em juros da dívida do que em defesa, fato que aumenta ainda mais a importância de sua missão.
Recentemente, o empresário pediu para que funcionários federais respondessem a uma diretiva do Escritório de Gestão de Pessoal. Eles deveriam listar cinco pontos sobre suas realizações recentes no trabalho. A medida encontrou resistência em vários departamentos, cujos secretários instruíram os trabalhadores a não responderem.
Com atuação de “funcionário especial do governo”, Musk disse que a intenção era verificar se as pessoas na folha de pagamento eram reais ou se havia identidades falsas nos cargos. Ele planeja enviar outro e-mail, que permitirá a resposta em forma de declaração de que o trabalho é sensível ou reservado demais para ter descrição.
O bilionário calcula que o trabalho do Doge pode resultar em economias significativas para a gestão de Trump. Elas podem chegar a US$ 1 trilhão ou a 15% do Orçamento federal, cortando desperdício, fraude e abuso.
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