O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou neste sábado, 1º, uma ordem executiva que torna o inglês o idioma oficial do país. Embora seja a língua mais falada nos EUA, a Constituição, até o momento, não estabelecia um idioma oficial.
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A ordem também veta o uso de outros idiomas em órgãos e comunicações oficiais. O texto, segundo o jornal Wall Street Journal, busca “promover a unidade e a eficiência no governo e fornecer um caminho para o engajamento cívico”.
“Os documentos históricos de governo da nossa Nação, incluindo a Declaração de Independência e a Constituição, foram todos escritos em inglês”, informa a ordem executiva. “Portanto, já passou da hora de o inglês ser declarado como a língua oficial dos Estados Unidos. Uma língua nacionalmente designada é o cerne de uma sociedade unificada e coesa.”
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Atualmente, a normativa do ex-presidente Bill Clinton obriga os órgãos públicos dos EUA a oferecer atendimento em outros idiomas. De acordo com o Censo do país, 22% da população fala uma língua diferente do inglês em casa.
Ordem de Trump é comum em outros países
A ordem executiva de Trump segue uma tendência observada em outros países. Japão, França, Itália, Alemanha, Portugal, Argentina, Grécia, Polônia, Coreia do Sul, Israel e Finlândia, por exemplo, também adotam regras semelhantes.
No Brasil, apesar de algumas línguas cooficiais, como o nheengatu, e outras reconhecidas como meios legais de comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Constituição Federal de 1988 estabelece o português como o único idioma oficial.
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