Indicada ao prêmio de Melhor Atriz do Oscar 2025, a brasileira Fernanda Torres já fez críticas à maior festa do cinema internacional. Isso ocorreu em 1998, quando a mãe da artista, Fernanda Montenegro, disputou o mesmo prêmio por interpretar a personagem Isadora “Dora” Teixeira, em Central do Brasil.
“A gente sabe exatamente o que é o Oscar”, afirmou Fernanda Torres, em entrevista, referindo-se à premiação. “É uma festa da injustiça, acho. Se derem para mamãe, ou para o filme, ponto para eles.”
Ao ser interpelada se estava ansiosa por uma eventual premiação da mãe, Fernanda Torres rechaçou a ideia. “Hoje, quando estava assistindo ao Jornal Hoje, passaram cenas do Central do Brasil com Fernanda Montenegro lendo a carta”, disse a atriz. “Me dá muito menos pelo Oscar e mais por ela ter feito esse filme, pelo Brasil ter produzido um filme à altura do talento dela.”
Na mesma entrevista, Fernanda Torres disse que a mãe também desvalorizava a maior festa do cinema internacional. “Somos muito maiores”, teria dito Fernanda Montenegro. “O Oscar é uma festa típica norte-americana, como o Carnaval é nosso.”
Sem Oscar
Mikey Madison se firmou como uma das grandes promessas de Hollywood ao vencer o Oscar de Melhor Atriz por Anora. No filme dirigido por Sean Baker, Madison interpreta uma jovem stripper que, ao se casar impulsivamente com o filho de um magnata russo, se vê envolvida em uma perigosa disputa familiar.
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Com uma performance repleta de camadas emocionais e intensidade, Madison arrebatou os críticos e conquistou prêmios importantes como o BAFTA, considerado o Oscar britânico. Anora ainda concorria em mais cinco categorias do Oscar, incluindo Melhor Roteiro Original, Direção e Melhor Filme.
Na disputa como atriz, Madison superou fortes concorrentes como Demi Moore, de A Substância, e a própria Fernanda Torres, de Ainda Estou Aqui.
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