O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, revelou em coletiva nesta segunda-feira, 3, que está aberto a firmar um acordo de livre comércio com a Argentina,. Ele elogiou Javier Milei, presidente argentino, ao dizer que ele está fazendo um trabalho incrível e resgatando o país.
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Milei, que já expressou seu desejo de um acordo com os EUA, tem como meta principal em seu governo impulsionar esse tratado, apesar das restrições impostas pelo Mercosul. O bloco sul-americano tem sido criticado pelo argentino.
No sábado, 1º, Milei discursou na abertura do Congresso argentino em 2025. Ele expôs sua intenção de deixar o Mercosul.
“O primeiro passo nesta trilha é a oportunidade histórica que temos de entrar em um acordo comercial com os EUA”, declarou o Milei aos congressistas. “Para aproveitar esta oportunidade histórica que nos é apresentada novamente, é necessário estar disposto a flexibilizar ou mesmo se for o caso sair do Mercosul, que a única coisa que conseguiu desde a sua criação é enriquecer os grandes industriais brasileiros às custas do empobrecimento dos argentinos.”
Trump, que tem adotado uma política protecionista, mostrou-se disposto a negociar, relata o Clarin. Ele mencionou um possível acordo de reciprocidade tarifária que visa a equilibrar a balança comercial entre os dois países.
Setores favorecidos com possível acordo entre EUA e Argentina
Para Milei, esse tratado poderia significar mais investimentos e oportunidades para a Argentina, especialmente em áreas como agroindústria, além de permitir acesso a mercados e tecnologias dos EUA.
Entretanto, as regras do Mercosul podem ser um obstáculo para esse acordo. Estas exigem que os membros negociem coletivamente.
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Trump, contudo, vê em Milei um aliado estratégico, que poderia facilitar o acesso dos EUA a recursos valiosos, como o lítio e o petróleo. Se concretizado, esse acordo poderia favorecer a Argentina em algumas áreas. Mas desafiaria normas do Mercosul.
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