Em um evento de uma montadora de veículos no município de Betim (MG) nesta terça-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), trocaram indiretas diante do público presente.
Zema discursou antes de Lula no evento. O chefe do Executivo mineiro disse que não tem “mordomias” com o cargo e, por isso, reduziu o tamanho de sua equipe, em comparação com os governos anteriores.
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“Apesar de sermos o segundo Estado mais populoso do Brasil, somos o que tem o menor número de secretarias: 14”, declarou Zema. “Mas, para um time ganhar o campeonato, não precisa colocar 20, 30 jogadores em campo, não. Precisa de 11 craques, que é o que temos aqui.”
Lula conta atualmente com 38 ministros, um pouco mais que o triplo de ministros em comparação aos secretários de Zema. O número de integrantes do alto escalão do petista é recorrentemente criticado pela oposição, sobretudo pelo partido Novo, que é defensor da redução da máquina pública.
Lula rebate Zema
O petista foi o último a discursar na cerimônia de inauguração do Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Híbrida Flex e anúncio de contratações da Stellantis, nesta terça-feira.
Já no início de sua fala, Lula rebateu as declarações de Zema: “O importante não é discutir se você tem um ou 10, o importante é discutir a qualidade das pessoas que você tem, dos compromissos que as pessoas têm”.
“É muito importante o diploma, mas eu quero pessoas que tenham antes de tudo sensibilidade no coração para entender a sociedade brasileira”, afirmou o presidente. “Não quero só um cara formado em filosofia, engenharia, formado em qualquer coisa.”
Lula ainda disse que é “muito importante o diploma”, mas que busca “antes de tudo”, pessoas que tenham “sensibilidade no coração para entender o problema da sociedade brasileira”.
As trocas de indiretas entre o petista e Zema ocorreu logo depois de uma visita à Linha de Montagem da Stellantis Betim. Participaram da cerimônia ministros do alto escalão, como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Luiz Marinho (Trabalho) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos).
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