A Polícia Civil de São Paulo prendeu Jeferson de Souza Jesus, conhecido como Gordo da Paraisópolis, nesta quarta-feira, 19. Ele é acusado de pilotar a moto usada no assalto que resultou na morte do ciclista Vitor Medrado.
O crime ocorreu em 13 de fevereiro, em frente ao Parque do Povo, no bairro Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo, por volta das 6h. Durante o assalto, os criminosos atiraram em Vitor antes de levar seu celular.
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, se manifestou nas redes sociais, nesta quarta. Ele parabenizou a ação da polícia.
Os dois criminosos envolvidos na morte do ciclista Victor Medrado estão presos. Hoje, prendemos o piloto da moto, que tem passagens por tráfico e receptação. O bandido que atirou também está preso. Parabéns aos policiais civis, que chegaram à líder da quadrilha e aos executores.
— Guilherme Derrite (@DerriteSP) March 19, 2025
“Os dois criminosos envolvidos na morte do ciclista Victor Medrado estão presos”, escreveu. “Hoje, prendemos o piloto da moto, que tem passagens por tráfico e receptação. O bandido que atirou também está preso. Parabéns aos policiais civis, que chegaram à líder da quadrilha e aos executores.”
A ação da polícia e os suspeitos do crime
Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam Jeferson, que já tinha antecedentes criminais. O homem tinha histórico nos crimes de tráfico de drogas e receptação.
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Já a prisão de Erick Benedito Verissimo, suspeito de efetuar o disparo fatal, ocorreu no final de semana do dia 8 de março, depois de ele se envolver em outro assalto. A divulgação de sua prisão não ocorreu imediatamente para não prejudicar as investigações.
Suedna Barbosa Carneiro, a financiadora do crime

Em 18 de fevereiro, Derrite anunciou a prisão de Suedna Barbosa Carneiro, conhecida como “mainha do crime”. Ela é acusada de financiar as ações criminosas que incluíram o assalto que vitimou Medrado.
A prisão ocorreu em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo. Na casa de Suedna, agentes apreenderam documentos e armas, os quais passam por análise para verificar o envolvimento da mulher em outros crimes.
Conforme o secretário da Segurança Pública, Suedna facilitava atividades criminosas em várias partes de São Paulo, de modo a financiar as ações de ladrões que atuam na capital.

“Ela fomentava não só esses criminosos que assassinaram o Vitor, mas outros assaltos em toda a região”, afirmou, à época. “E o que comprova isso são as apreensões realizadas na data de hoje.”
Agentes também apreenderam três armas de fogo, celulares e várias bolsas de entrega, usadas por falsos entregadores de aplicativo.
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