A cidade de Engels, na região de Saratov, na Rússia, foi alvo de um dos maiores ataques de drones desde o começo da guerra da Ucrânia. O ataque na madrugada desta quarta-feira, 20, danificou instalações militares, causou incêndios e levou à evacuação de moradores.
A base aérea de Engels, uma das mais importantes para a aviação estratégica russa, foi um dos epicentros do ataque. De acordo com Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia, o bombardeio causou a perda de mísseis utilizados pela Rússia.
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Apesar do ataque, o Ministério da Defesa russo relatou que a maioria dos drones foi interceptada com sucesso. Além da região de Saratov, outras invasões ocorreram nas regiões de Voronezh, Belgorod, Rostov, Kursk, Lipetsk e na Crimeia ocupada.
O prefeito de Engels, Roman Busargin, afirmou que cerca de 30 casas foram danificadas na cidade. Por questões de segurança, moradores de áreas próximas à base foram evacuados por causa da propagação do fogo. O Comitê de Investigação da Rússia anunciou que abrirá uma investigação sobre o ataque.
Trump negocia cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia
A Ucrânia aceitou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, na terça-feira, 11. O anúncio foi feito depois de um encontro na Arábia Saudita, onde autoridades ucranianas e norte-americanas discutiram os termos da proposta.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou que a proposta oferece garantias de segurança ao país por terra, água e ar. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a Ucrânia deu um passo positivo em direção a uma solução pacífica para o conflito.
Rubio expressou esperança de que a Rússia adote uma postura semelhante, ao permitir que o cessar-fogo seja implementado. No entanto, Putin ainda não aceitou o acordo norte-americano e estipulou exigências para que o faça.
Em primeiro lugar, Putin exige o reconhecimento das áreas ocupadas pela Rússia como parte integrante do seu território. Em segundo lugar, propõe a proibição da entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Por fim, ele exige o impedimento do envio de tropas estrangeiras para o território ucraniano.
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