Novos donos faturam quase R$ 80 milhões com a Starbucks em 3 meses

Um pedido de recuperação judicial deixou os fãs da Starbucks em alerta em 2023. A South Rock, então detentora da marca no Brasil, ingressou na Justiça para tentar o recurso — mesmo com os altos preços cobrados pelas bebidas nas lojas brasileiras. De lá para cá, a icônica rede de cafeterias mudou de donos no país. Em apenas três meses, os novos proprietários faturaram R$ 76 milhões com o negócio.

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Quando a South Rock anunciou o pedido, funcionários e clientes começaram a se perguntar se a marca icônica de cafeterias deixaria o Brasil de uma vez. Contudo, a incerteza de uns era a certeza absoluta de oportunidade para um fundo de investimentos com muito dinheiro e um apetite enorme pelos lucros do varejo de alimentos prontos no Brasil: a Zamp.

A nova dona da Starbucks no Brasil

O controle da Zamp pertence ao Mubadala — o fundo de investimentos da família real que governa Abu Dhabi. Rico em petróleo, o país faz parte dos Emirados Árabes Unidos.

Desde 9 de outubro, os direitos da marca Starbucks no Brasil se tornaram um dos ativos da Zamp. A nova dona é listada na B3 e, por isso, publica trimestralmente seus resultados.

O contrato com a Starbucks tem vigência de 15 anos e pode chegar a 30 anos. Os termos permitem apenas a operação de lojas próprias — sem a permissão para a abertura de franquias, como ocorre nos outros negócios da empresa do Mubadala.

Outros negócios da Zamp

Além da Starbucks, a Zamp detém os direitos de outras três redes de restaurantes no Brasil. São elas: Subway, Popeyes e Burger King, sendo esta última seu principal negócio no país.

Ao longo de 2024, a Zamp faturou R$ 4,6 bilhões. Cerca de R$ 4 bilhões vieram das operações do Burger King. A icônica rede, famosa pelos hambúrgueres, tem 970 restaurantes no Brasil. Apenas 30% operam em sistema de franquia — os 70% restantes são lojas próprias.

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