Comissão de Segurança: oposição quer emplacar Ramagem entre os vices

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), réu entre os acusados por uma suposta tentativa de golpe de Estado, é favorito para ocupar a vaga de 2º vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

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O entorno do presidente da comissão, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), afirma que Ramagem conta com o apoio do líder do colegiado para assumir o cargo.

A definição dos nomes para as diretorias das comissões ocorre por consenso entre os partidos e os integrantes dos colegiados da Câmara.

O acordo com Ramagem

Ramagem teria solicitado à liderança da comissão um espaço na diretoria. O foco do parlamentar seria ganhar visibilidade, de olho nas eleições de 2026.

O deputado carioca aguarda o aval do líder do Partido Liberal (PL), deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para consolidar sua indicação.

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A Comissão de Segurança Pública já definiu que o deputado Coronel Ulysses (União-AC) ocupará o cargo de 1º vice-presidente. O Partido Social Democrata deve designar a 3ª vaga na diretoria.

A oposição na Comissão de Segurança

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados é um dos principais redutos de oposição ao governo Lula na Casa de Leis.

coronel ulysses
Deputado Coronel Ulysses (União Brasil-AC) é o 1ª vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Os integrantes do colegiado votaram um requerimento de convite ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Ele deve explicar sua declaração de que a “polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”. Deputados de oposição concordaram em transformar o pedido de convocação do ministro em convite.

Lewandowski deve permanecer em tempo integral durante a oitiva, marcada para o dia 29 de abril, às 10h30. Essa foi a condição imposta pela oposição para aceitar o acordo com o governo.

A denúncia

Ramagem é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal acatou a denúncia da Procuradora-Geral da República, que o torna réu por uma suposta tentativa de golpe de Estado. A denúncia inclui o ex-presidente entre os acusados.

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