Na reta final de março, arrecadação do governo federal se aproxima de R$ 1 trilhão

De acordo com o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o governo federal já arrecadou R$ 981,1 bilhões de impostos no ano de 2025. Na sexta-feira 21, o número era de R$ 912,3 bilhões — um acréscimo de quase R$ 70 bilhões em uma semana. A coluna atualiza semanalmente a quantia recolhida pela administração federal.


O levantamento da ACSP considera diversos impostos federais. Confira a lista:

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  • Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
  • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
  • Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
  • Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
  • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
  • Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
  • Imposto de Exportação (IE);
  • Imposto de Importação (II);
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Imposto de Renda (IR);
  • Imposto Territorial Rural (ITR);
  • Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
  • Previdência;
  • Taxas; e
  • Outros.

Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar 149 dias para pagar todo os impostos ao governo. O período equivale a 40,8% de um ano de 365 dias. O Estado que mais arrecada no país é São Paulo, com 37,3% do total recolhido no Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e por Minas Gerais (7%).

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A arrecadação de R$ 981,1 bilhões aplicado na poupança renderia R$ 5,7 bilhões por mês. Além disso, permitiria que um brasileiro comprasse 31 milhões de unidades do Fiat Mobi. O valor também equivale a 50 salários mínimos por mês durante 1,7 milhão de anos.

Arrecadação e governo federal: saiba como é feito o levantamento do impostômetro

Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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