Caso Vitória: reconstituição do assassinato ocorre em abril

A reconstituição do assassinato de Vitória Regina de Sousa já tem data marcada para ocorrer. O procedimento, que visa a auxiliar a investigação do caso, foi marcado para às 9h de 10 de abril, conforme apurado pelo jornal CNN.

Esse procedimento visa a esclarecer a dinâmica do crime e confrontar as versões apresentadas, especialmente diante das divergências nas confissões de Maicol Sales dos Santos, o único suspeito preso pelo caso Vitória até o momento.

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A defesa da família da vítima solicitou a reconstituição, considerando-a crucial para entender os fatos. A Polícia Civil, com apoio do Instituto Médico Legal (IML), busca elucidar todas as circunstâncias envolvidas no caso, incluindo a possível participação de outros envolvidos, embora, até o momento, a suspeita seja de que Maicol tenha agido sozinho.

Essa etapa da investigação é vista como fundamental para a elucidação do caso, permitindo que as autoridades confrontem a confissão de Maicol com as evidências físicas disponíveis e busquem compreender a verdadeira sequência de eventos.

A decisão de realizar a reconstituição reflete um esforço contínuo para se chegar à verdade dos fatos, oferecendo um recurso valioso para que a justiça seja feita. O caso Vitória continua sob investigação minuciosa, com a expectativa de que a reconstituição possa trazer informações importantes para o avanço do inquérito.

Vitória Regina Souza, de 17 anos, ficou desaparecida por uma semana até ser encontrada morta
Câmeras de segurança registraram Vitória Regina Souza caminhando em direção a um ponto de ônibus quando voltava do trabalho, antes de ser sequestrada e morta | Foto: Reprodução

Decisões judiciais no caso Vitória

A Justiça de São Paulo determinou que Maicol não precisará estar presente na reconstituição, atendendo ao pedido de sua defesa, que alegou que sua presença não é essencial para o trabalho policial.

O magistrado responsável pelo caso acolheu esse pedido, compreendendo que a presença do suspeito poderia não ser relevante para os esclarecimentos desejados. Além disso, a Justiça vetou a produção de um laudo psiquiátrico de Maicol sem autorização judicial, o que havia sido sugerido pelos investigadores.

O Ministério Público de São Paulo se posicionou contrário à produção do laudo sem justificativa suficiente, solicitando que a autoridade policial explique a necessidade da demanda. A defesa de Maicol argumenta que, de acordo com o artigo 149, parágrafo 1º, do Código de Processo Penal, um exame psiquiátrico sem ordem judicial é ilegal.

A adolescente enviou mensagens a uma amiga antes de desaparecer; ela estava assustada | Foto: Reprodução/Redes sociais

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