O grupo suíço Julius Baer anunciou, na última sexta-feira, 28, a conclusão da venda de 100% da operação no Brasil para o BTG Pactual. O negócio foi fechado no começo de janeiro por R$ 615 milhões.
O foco do Julius Baer no Brasil era a gestão de fortunas. Com o encerramento da operação, o BTG adiciona cerca de R$ 60 bilhões a mais em patrimônio desse público, o mais disputado pelos bancos no mercado, por ter mais recursos para aplicar, no país e no exterior.
“O Julius Baer continuará atendendo clientes brasileiros a partir de outros locais”, afirma o grupo suíço, em comunicado. “Como tal, permanece comprometido com seu negócio internacional no Brasil e suas atividades de gestão de patrimônio mais amplas na América Latina.”
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No mesmo dia, o BTG também informou a conclusão da compra. De acordo com o banco brasileiro, a conclusão da negociação se deu depois do “cumprimento das condições precedentes aplicáveis à operação”. A instituição financeira adquiriu 100% do capital social da Julius Baer Brasil.
O processo de venda da operação brasileira do Julius Baer foi rápido. Começou em novembro de 2024, tocado pelo Goldman Sachs, e já na primeira semana de janeiro de 2025 o BTG assinou o contrato para levar a unidade. A operação atraiu o interesse de quase todas as gestoras e bancos que operam com gestão de fortunas.
Oeste destacou negociação envolvendo banco suíço

A Revista Oeste deu destaque às negociações que envolveram a decisão do banco suíço Julius Baer em encerrar as operações no Brasil. A movimentação para venda dos ativos ganhou vez na coluna econômica, com produção de Carlo Cauti, publicada na Edição 243 do veículo digital. O conteúdo foi ao ar em novembro do ano passado.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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