A nova versão do filme Branca de Neve, mais uma tentativa da Disney de modernizar seus clássicos animados, se tornou um dos maiores fracassos da empresa. Além do desempenho fraco nas bilheteiras, o filme amarga uma das piores avaliações da história do IMDb, com nota 1,5 baseada em 229 mil críticas. O site é um dos mais respeitados na avaliação de filmes e séries.

Já o Rotten Tomatoes, outro site reconhecido de avaliação de obras cinematográficas, mostra uma recepção dividida. Até o momento, há 74% de aprovação entre o público geral e 41% entre o público especializado.

As críticas ao longa se intensificaram antes mesmo da estreia, quando a Disney anunciou que a atriz Rachel Zegler interpretaria a protagonista. A defesa da decisão aconteceu sob a bandeira da diversidade, mas também gerou protestos, com muitos acusando o estúdio de seguir uma agenda ideológica forçada.
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O público também rejeitou algumas declarações da atriz, que afirmou que a animação original estava “ultrapassada” e que o novo filme traria uma Branca de Neve mais independente. Entre as mudanças, está a remoção do beijo do príncipe enquanto a princesa está desacordada.
Review bomb de Branca de Neve?
O fracasso do filme ganhou proporções embaraçosas quando Branca de Neve passou a ser comparado a produções amplamente rejeitadas pelo público. No IMDb, sua nota atual o coloca abaixo de títulos controversos, como as sequências de The Human Centipede, notórias por seu conteúdo grotesco.
Embora a Disney alegue que o filme foi alvo de review bomb, prática em que usuários bombardeiam um título com avaliações negativas, o histórico recente da empresa revela outra coisa.
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A crítica do público é reflexo de um problema maior: a tentativa de reinventar clássicos a qualquer custo, sem respeitar o material original ou a expectativa dos fãs. O resultado é um filme que, longe de encantar, acaba reforçando o abismo entre a Disney e seu público tradicional. Essa é a avaliação do colunista Rodrigo Constantino.
“Não precisamos entrar aqui na agenda woke da produção, nem falar da atriz principal matando a história de amor para transformá-la em militância feminista, na própria escolha de uma “Branca” morena, na troca do passarinho por um corvo ou na substituição de anões por imagens de computador”, afirma Constantino. “Tudo isso ajuda no fracasso, claro, mas nem era preciso ir tão longe. O problema está logo na largada.”
A análise completa de Constantino está disponível aos mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste. “A inveja é uma droga” integra a Edição 262 da publicação digital.
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