Desenhos do Studio Ghibli fazem ChatGPT bater recorde de usuários

As imagens em desenho, no estilo do Studio Ghibli, passaram a circular nas redes sociais nas últimas semanas e se tornaram uma “febre”. Reproduzem personalidades, esportistas, cenas históricas, personagens de filmes, entre tantas possibilidades, e atraíram um público muito grande. O fenômeno fez o ChatGPT ganhar 1 milhão de usuários em apenas uma hora, nesta segunda-feira, 31, marca recorde da plataforma.

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Isto porque estas reproduções são resultado do novo gerador de imagens lançado pela OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT. Quem deu a informação foi o próprio Sam Altman, CEO da OpenAI. Com a intensa procura, a plataforma já ultrapassou a marca de 150 milhões de usuários ativos semanais.

Os usuários ficaram fascinados em ter à disposição um recurso para criar ilustrações ao estilo do Studio Ghibli, famoso estúdio de animação japonês.

O Ghibli foi criado em 1985 pelos cineastas Hayao Miyazaki e Isao Takahata, além do produtor Toshio Suzuki, depois da compra dos recursos da Topcraft, que, entre 1972 e 1985 foi um importante estúdio de animação. O nome teve origem na palavra italiana ghibli, que vem do árabe e significa “vento quente do deserto”.

Além de filmes, o Ghibli passou a colaborar com desenvolvedores de videogames,e com a criação visual de diversos jogos. Ficou mesmo conhecido por filmes de animação como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro.

Demanda pelo estilo Ghibli

A chance de ter qualquer imagem feita com base no estilo Ghibli fez o recurso se tornar viral nas redes sociais. Usuários passaram a compartilhar amplamente suas criações. Celebridades, políticos e perfis oficiais também aderiram à tendência, o que contribuiu para a rápida disseminação do recurso. ​

Plataformas como o Facebook e o Instagram ficaram repletas de imagens que iam desde uma comemoração de Zico até a icônica cena do vestido de Marylin Monroe voando, sobre a grade de ventilação no metrô de Nova York, no filme O Pecado Mora ao Lado.

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A demanda pelo novo recurso foi tão intensa que os servidores da OpenAI ficaram sobrecarregados, o que fez a empresa a implementar limitações temporárias no uso da ferramenta.

Altman mencionou que as Unidades de Processamento Gráfico (GPUs) da OpenAI estavam “derretendo” devido ao alto volume de acessos. As GPUs atuam como circuitos eletrônicos. ​

A situação, porém, reacendeu a polêmica sobre possíveis violações de direitos autorais. Em 2016, Miyazaki, que retornou da aposentadoria para ampliar ainda mais o estúdio, desaprova o uso de inteligência artificial na criação de imagens. O Studio Ghibli, em 2023, se tornou parte da Nippon Television Holdings, uma potência de comunicação de massa no Japão.

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