Encontrar o ponto perfeito da carne no churrasco é um dilema para diversas pessoas, assim como qual corte consumir. Há quem prefira a carne bem passada, malpassada ou ao ponto — varia de um gosto a outro. Foi nessa diversidade de opções que a churrascaria argentina Corrientes 348 lançou o serviço de guardián, um profissional dedicado a ajudar o cliente na hora de fazer o pedido — no melhor estilo sommelier.
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O termo personal meat não seria exagero para definir o que é um guardián. Assim como ocorre com os vinhos, o especialista ajuda o cliente a escolher o melhor corte de carne, que tem texturas e sabores distintos.
Corrientes 348 é uma churrascaria argentina com três unidades em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.
“Começamos a observar diferentes nuances nas carnes quando a gente traz sistemas produtivos, sexos, raças, pastejos, climas e terroirs diferentes, cada um com uma expectativa”, afirmou o consultor de carnes Henrique Freitas. “Sabemos que a pecuária vem evoluindo muito ao longo dos anos, e a nossa qualidade caminha para esse sentido. A maciez tornou-se uma obrigação dentro de produtos premium.”
Freitas explicou que a experiência no 348 passou a refinar o entendimento de cada corte de carne. Segundo o consultor, o objetivo é extrair o máximo possível do produto com base no que o processo genético, o pastejo e o cultivo oferecem.
“O conceito de carne perfeita envolve ambiência, momento e expectativa”, afirmou Henrique Freitas.
“Para nos auxiliar, trouxemos para dentro do serviço os guardiões, que são funcionários treinados e selecionados”, explicou o especialista. “Eles tiveram uma imersão para entender a cadeia produtiva. Fizeram visitas a campo, conheceram a fazenda, o frigorífico e o confinamento.”
O serviço de guardián não tem custo adicional e fica disponível tanto no almoço quanto no jantar, em todas as unidades do Corrientes 348.
Uma nova experiência, um novo cardápio e a carne mais rara do mundo
Junto do serviço guardián, a Corrientes 348 estreou um refinado cardápio. O novo menu da casa, inclusive, inclui um dos cortes mais raros do mundo: o Wagyu A5. Em evento de lançamento na última terça-feira, 2, na unidade do Jardim Europa, em São Paulo, Oeste teve acesso à iguaria.

Criado na região de Kagoshima, no Japão, o Wagyu é um corte com o nível máximo de qualidade e marmoreio que uma carne pode ter. Isto é, quando a gordura está harmoniosamente entranhada no músculo do boi.
A meticulosidade da distribuição do produto é tão grande que cada peça vem com um “RG” do boi abatido — no lugar da biometria, o focinho. A depender da peça e do nível de marmoreio, o quilo do Wagyu pode ultrapassar R$ 1 mil.

Além da carne japonesa, a experiência 348 serviu outros quatro cortes. São eles:
- Costela: cozida com fogo lento por 4-5 horas;
- Tomahawk: filé de costela com osso;
- Denver steak: músculo específico do miolo do acém; e
- Picanha: servida em parilla.

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