O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou uma “forte resposta” à ofensiva do grupo terrorista Hamas contra o Estado judeu neste domingo, 6. O premiê também aprovou a continuação das intensas operações militares na Faixa de Gaza.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), o Hamas disparou cerca de dez foguetes contra diversas cidades israelenses. No entanto, o sistema de defesa aérea do país interceptou a maioria dos projéteis.
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“Depois do som das sirenes entre 21h01 e 21h02 locais na região de Lakhish (sul), cerca de dez projéteis foram detectados em território israelense vindos da Faixa de Gaza”, disse o exército em um comunicado.
Além disso, as FDI eliminaram, na última semana, Mohammed Saleh Al-Bardawil. Ele era responsável por criar e divulgar vídeos manipulados que mostravam reféns israelenses em Gaza. O objetivo era provocar terror psicológico e ampliar a pressão sobre Israel.
🚨Sirenas sonando en el sur de Israel🚨 pic.twitter.com/Gx6KfCXAwH
— FDI (@FDIonline) April 6, 2025
Premiê de Israel embarca rumo aos Estados Unidos
Benjamin Netanyahu embarcou rumo aos Estados Unidos para um encontro oficial com o presidente Donald Trump. A reunião ocorre em meio a um cenário diplomático delicado, intensificado pela entrada em vigor das novas tarifas impostas pelo governo norte-americano no último sábado, 5.
O primeiro-ministro deve se encontrar com Trump na Casa Branca nesta segunda-feira, 7. Entre os temas previstos para a agenda estão a recente tensão comercial gerada pelas tarifas norte-americanas e as relações diplomáticas entre Israel e a Turquia.
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O diálogo também pode comtemplar as estratégias israelenses contra o Irã, além das iniciativas do governo de Netanyahu para garantir a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Outro ponto delicado na pauta é o embate travado por Israel contra o Tribunal Penal Internacional (TPI).
Recentemente, o TPI emitiu um mandado internacional de prisão contra o premiê, sob acusação de crimes de guerra durante as ações militares israelenses em Gaza. Netanyahu nega as acusações e classifica a medida do tribunal como politicamente motivada.
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