Presa de 74 anos pelo 8/1 usa cadeira de rodas no cárcere

Há cinco meses, a dona de casa Vildete Guardia, de 74 anos, se locomove com uma cadeira de rodas pela Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, onde está desde 6 de junho de 2024, quando a Polícia Federal (PF) a prendeu por “risco de fuga”, em virtude do envolvimento dela no 8 de janeiro.

A saúde da idosa tem se deteriorado a cada dia, contou Paula Guardia, filha de Vildete. “Ela possui um problema na coluna chamado paraparesia (enfermidade que afeta as pernas e dificulta andar), além de neuroma de Morton e fascite plantar em ambos pés, que causam muita dor”, disse a mulher.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Vildete a 11 anos de prisão, apesar do quadro clínico já ser delicado antes da sentença. “No ano passado, ela tirou um tumor do intestino”, relatou Paula.

Mesmo com a situação dramática, o STF vem rejeitando pedidos da defesa de Vildete por prisão domiciliar. Em 19 de fevereiro, o advogado informou ao tribunal que o quadro da idosa é “gravíssimo”.

Oeste revelou o caso de Vildete no 8 de janeiro

8 de janeiro
O ministro Alexandre de Moraes, durante uma sessão plenária no STF – 13/03/2025 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Ao ser detida pela PF, no ano passado, Vildete acabou enjaulada embora tivesse recursos pendentes de análise, revelou Oeste.

O ato ocorreu antes do trânsito em julgado.

Leia também: “Os enfermos do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 263 da Revista Oeste

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