Todos já assistimos a esta cena. Às 7 da manhã, o homem magro, peito afundado, rosto vermelho e inchado, no balcão do botequim ou da padaria, tenta mandar para dentro um copinho de cachaça. Suas mãos tremem tanto que ele precisa usar as duas para levar o copo à boca. Sabe que está sendo observado e que as pessoas ao redor estão pensando: “Olha que vagabundo. Isso é hora de beber?”. Para ele, é. Aquela será a dose que o estabilizará e, dependendo do seu grau de dependência, o manterá mais ou menos firme pela hora seguinte. Ou minutos seguintes.
Leia mais (04/09/2025 – 08h00)
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