Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Senado evitam comentar o tema da anistia aos presos do 8 de janeiro.
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Interpelados por Oeste, parlamentares da oposição, em sua maioria do Partido Liberal (PL), disseram preferir não se manifestar ou que aguardam a chegada da proposta ao Senado para se pronunciar.
Entre os aliados de Bolsonaro que se manifestam abertamente sobre o tema estão os senadores Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Além da anistia
Não é a primeira vez que os grupos de oposição na Câmara e no Senado adotam posturas divergentes em temas polêmicos. O impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi alvo de obstrução na Casa Baixa, no último ano, enquanto a oposição ao governo Lula no Senado preferiu seguir o “diálogo” com a gestão do presidente da Casa na época, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A oposição no Senado já se mostrou relutante em fechar questão sobre pautas decisivas, como a reforma tributária defendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além das indicações feitas pelo governo petista ao Supremo e outros cargos importantes.
Alcolumbre contra a anistia
Em recente declaração, o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se posicionou contra a votação da anistia. Segundo ele, esse não é um “assunto dos brasileiros”.
Depois de receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu domicílio eleitoral, o Estado do Amapá, Alcolumbre esteve ao lado do petista em viagem ao Japão.
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