Lula nega reforma ministerial com saída de Juscelino, mas União Brasil cobra espaço

Durante visita a Tegucigalpa, capital de Honduras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na segunda-feira 8 que a saída de Juscelino Filho (União-MA) do Ministério das Comunicações não antecipa a esperada reforma ministerial. O encontro com líderes da América Latina e do Caribe serviu de palco para a declaração. Lula evitou tratar o episódio como parte de uma reestruturação ampla no governo.

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De volta ao Brasil, o presidente planeja se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e com dirigentes do União Brasil. A pauta será a escolha do novo titular da pasta. Entre os cotados está o deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), nome já conhecido por Lula. O petista, porém, frisou que a indicação cabe ao partido.

Para Lula, a permanência do ex-ministro poderia interferir no governo

Lula afastou a ideia de fixar prazos para a nomeação. Segundo ele, a escolha será feita no tempo certo, sem pressão externa. Também afirmou que, embora a decisão final seja sua, o partido poderá reavaliar a escolha posteriormente, caso considere necessário.

A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia contra o ex-ministro na semana passada.

Para o presidente, todo cidadão tem direito à defesa, mas a permanência no cargo poderia interferir no funcionamento do governo. “É uma política saudável que ele se afaste do governo para provar sua inocência e não comprometer o dia a dia do governo”, afirmou.

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