Prefeito de Sorocaba (SP), sobre operação da Polícia Federal: ‘Encontraram apenas bolo de cenoura e pokémon’

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira, 10. Trata-se de uma ação que investiga um esquema de desvio de recursos públicos da saúde na cidade do interior paulista. Os agentes cumpriram mandados de busca na residência do político e na sede da prefeitura.

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Em entrevista ao Jornal da Oeste, Manga afirmou que se tornou alvo da PF porque sua gestão na cidade de Sorocaba é bem-sucedida. De acordo com o prefeito, os agentes não encontraram nada em sua casa que pudesse incriminá-lo. “Encontraram apenas bolo de cenoura e o pokémon de meu filho”, disse.

Além disso, Manga ainda disse que os policiais federais estavam constrangidos no momento da ação. “Eles quase falaram que se tratava de uma politização”, contou.

Filho de Manga, de 7 anos, abriu a porta para os agentes

Segundo o prefeito, o que o incomodou foi o fato de seu filho de 7 anos ter aberto a porta para os policiais, que estavam armados. Manga disse que agora vai precisar lidar com o trauma que recaiu sobre a criança, ao ver os agentes entrarem na casa.

Manga ainda disse que se tornou alvo da PF porque o mais recente levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostra que ele está em segundo lugar na disputa para o governo do Estado e em terceiro para a Presidência da República. Ele afirmou que isso ocorre em razão de sua popularidade.

Outros alvos da operação em Sorocaba

Além da casa de Manga, os agentes deflagraram a operação em outros pontos estratégicos. O gabinete do prefeito, a Secretaria de Saúde e o Diretório Municipal do Republicanos também foram vasculhados.

Rodrigo Manga foi reeleito prefeito de Sorocaba com mais de 70% dos votos
Rodrigo Manga foi reeleito prefeito de Sorocaba com mais de 70% dos votos | Foto: Reprodução/Redes sociais

As suspeitas recaem sobre contratos assinados com a OS Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Iase). A entidade, que administrava unidades de saúde no município, teria servido de fachada para fraudes e lavagem de dinheiro. 

As investigações começaram em 2022. À época, os agentes identificaram pagamentos em espécie, boletos bancários suspeitos e transações imobiliárias incompatíveis com a renda dos envolvidos.

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