As vendas de Páscoa em 2025 devem se manter estáveis em comparação ao ano de 2024. Trata-se de uma previsão do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
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“Apesar de o emprego e a renda continuarem crescendo, os fortes aumentos do preço do chocolate, motivados pela disparada no preço do cacau, num contexto de elevado endividamento e alta inflação de produtos básicos, deverão deixar o volume de vendas praticamente igual ao ano passado”, afirmou Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.
Gamboa explicou que a data não impacta tanto o varejo, visto que a demanda por ovos de chocolate costuma levar as pessoas aos supermercados.
Governo morde quase 40% do preço do ovo de Páscoa
Segundo os dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, cerca de 38,2% do preço do ovo de Páscoa é somente de imposto.
O vinho importado — outro produto bastante consumido nessa época, sobretudo, em rituais religiosos durante o período pascal — também tem alta taxação.
Quando o consumidor compra o vinho importado, paga 64,5% do valor em impostos. Isto é, ao adquirir uma garrafa de R$ 54,38, o cliente paga R$ 19,27 pelo produto e R$ 35,11 de taxação.

Montar o produto em casa também faz com que os consumidores se livrem do imposto de quase 40% no ovo de Páscoa. Os insumos de preparação de um ovo simples também sofrem com alta taxação: chocolate (38,25%), papel celofane (39,11%) e fita adesiva (40,06%).
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