Robôs domésticos poderão ter imensa utilidade para pessoas desabilitadas, idosos e crianças. Imagine um tetraplégico tendo a ajuda 24 horas por dia de um robô. A aprovação veio até de quem deveria estar preocupada em perder o emprego.
“Essas ferramentas podem tornar alguns dos trabalhos mais extenuantes, desgastantes e perigosos mais fáceis — e permitir que os trabalhadores se concentrem em coisas que somente os trabalhadores humanos podem oferecer”, declarou Ai-jen Poo, presidente da National Domestic Workers Alliance, que representa as faxineiras, cuidadoras domiciliares e babás dos EUA ao New York Times.
A pergunta inevitável: você teria coragem de ter um robô desses em casa? Melhor ainda: você teria medo de ter um robô desses servindo um café às visitas?
Romances, filmes e séries já criaram inúmeros androides, alguns monstruosos, outros adoráveis. Estamos lidando com uma condição inédita da história da humanidade. O medo é natural. Pessoas já tiveram medo de carros, aviões, computadores, e mais recentemente da Inteligência Artificial. É uma reação natural em parte, mas também alimentada por quem prefere que a História permaneça congelada para sempre.
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