Depois de Francisco, a igreja dará uma guinada conservadora?

O papa Francisco foi um importante contraponto à ascensão da direita populista/nacionalista pelo mundo, inclusive em países historicamente católicos como Itália e Brasil. A questão é se, sem ele, a Igreja Católica continuará a ter esse papel.

O catolicismo progressista, filho do espírito do Concílio Vaticano 2º, hoje é idoso e com muita dificuldade de se renovar. Gestos simbólicos importantes de Francisco, como dar uma bênção a casais homoafetivos e de segunda união -algo que ainda passa longe de uma aceitação deles como um matrimônio real-, geraram esperança e até admiração da sociedade não católica, mas não sua conversão. Onde a igreja mais cresce -os campos de missão da Ásia e África- a mensagem da fé é de certeza e confiança, pronta para se afirmar perante o mundo, e não uma fé ciente de suas falhas e disposta a revisar práticas milenares.
Leia mais (04/21/2025 – 20h54)

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