O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, nesta terça-feira, 22.
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Bolsonaro está hospitalizado há dez dias, depois de ter sido submetido a uma cirurgia no intestino. O último boletim médico, divulgado na segunda-feira 21, recomendava que ele não recebesse visitas.
Apesar da restrição, Valdemar teve sua entrada liberada por Michelle Bolsonaro e ficou reunido por 1 hora com o ex-presidente.
Depois de Valdemar dizer que estava lá a pedido de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a assessoria do PL relatou que a afirmação era um mal-entendido e que o presidente do PL compareceu ao hospital por iniciativa própria.
Valdemar, no entanto, ressaltou que sua ida ao local não era uma visita, pelo fato dele ser o presidente do partido.
O encontro só foi possível porque ambos receberam a autorização para voltarem a se falar no último mês, em decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Até então, desde fevereiro de 2024, decisão judicial do STF os impedia de manter contato, em função de uma operação da PF na investigação de tentativa de golpe atribuída ao ex-presidente. Ambos só se falaram por telefone.
Em 11 de março último, Moraes derrubou as medidas cautelares e autorizou o contato entre os políticos.
Encontro anterior entre Bolsonaro e Valdemar
O primeiro encontro entre eles, depois do fim da exigência, ocorreu no dia seguinte à liberação de Moraes.
Naquela ocasião, eles se reuniram na sede do PL em Brasília e foram almoçar juntos em uma churrascaria da capital.
O ex-presidente vem se recuperando bem, segundo os boletins médicos. Somente no sábado 19, Bolsonaro apresentou um episódio de alteração da pressão arterial, com normalização do quadro no domingo 20.
Nos últimos dias, ele tem realizado sessões de fisioterapia e caminhadas como parte de sua recuperação.
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Na segunda-feira, Bolsonaro comunicou que sua permanência hospitalar deve se estender por, no mínimo, mais uma semana. Ele destacou que o procedimento cirúrgico foi complexo.
Desde setembro de 2018, quando sofreu um atentado, Bolsonaro já passou por seis cirurgias. Todas estão relacionadas às sequelas do ferimento causado por uma facada.
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