A China se prepara para dar mais um passo significativo em seu ambicioso programa espacial com o lançamento da missão tripulada Shenzhou-20. Nesta semana, três astronautas devem partir do Centro de Lançamento de Jiuquan, no noroeste do país, a bordo da espaçonave impulsionada pelo foguete Longa Marcha-2F.
O destino da tripulação é a estação espacial Tiangong, onde vão permanecer por aproximadamente seis meses em órbita da Terra. O objetivo da missão é fortalecer principalmente o plano asiático de enviar astronautas à Lua antes do final desta década, estabelecendo uma base lunar até 2030. Conforme a Agência Espacial Tripulada da China (CMSA), todas as instalações e equipamentos do centro de lançamento estão em condições.
China omite nomes de astronautas
Os chineses informam ainda que os testes preparatórios obtiveram sucesso. Apesar da grande expectativa internacional, os nomes dos três astronautas seguem sob sigilo, assim como as tarefas específicas que eles deverão desempenhar a bordo da Tiangong.
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Zhou Wenxing, representante do Centro de Treinamento de Astronautas da China, destacou que a tripulação está “em boas condições, precisa nas suas manobras e bem coordenada”, o que reforça a confiança no sucesso da missão.
A estação espacial Tiangong, cujo módulo principal está em órbita desde 2021, possui uma vida útil de aproximadamente dez anos. Ela funciona como laboratório orbital e como base estratégica para as futuras explorações lunares.
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A China, que já se tornou o segundo país a realizar pousos bem-sucedidos no lado oculto da Lua, busca agora consolidar sua posição como uma potência espacial global, competindo diretamente com Estados Unidos e Rússia em missões tripuladas e na exploração interplanetária.
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