O Fórum Econômico Mundial (WEF) abriu uma investigação independente contra Klaus Schwab, fundador da organização. A decisão ocorreu depois do recebimento de uma carta anônima com denúncias de má conduta financeira e ética que envolvem ele e sua mulher, Hilde Schwab. A informação é do The Wall Street Journal.
A carta, que chegou ao conselho do WEF na semana passada, sugere que houve uso pessoal de recursos do fórum. Entre as acusações estão o uso de funcionários para saques em dinheiro, pagamento de massagens privadas e viagens de luxo disfarçadas de compromissos profissionais.
Leia mais: “FMI diz que a economia da Argentina está na direção correta”
Schwab tentou barrar a apuração, negou as acusações e prometeu processar os responsáveis. Em reunião emergencial no Domingo de Páscoa, o conselho decidiu abrir a investigação. Schwab renunciou ao cargo de presidente imediatamente.
Klaus Schwab teria usado recursos do Fórum Econômico Mundial para compra de imóvel milionário
Por meio de um porta-voz, o casal negou todas as acusações. Schwab afirma que reembolsou o WEF por despesas pessoais e que ele e a mulher nunca usaram a organização para benefício próprio. O fórum declarou que leva as denúncias a sério, mas só comentará o caso depois da conclusão da apuração.
A carta também menciona o uso da Villa Mundi, imóvel adquirido pelo fórum por cerca de US$ 30 milhões e reformado por mais US$ 20 milhões. Segundo o documento, parte da propriedade seria reservada à família Schwab. O fundador do WEF nega.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
A denúncia se soma a questionamentos anteriores sobre a cultura interna da organização e condutas de Schwab, que já foram alvo de investigação.
O post Fórum Econômico Mundial abre investigação sobre Klaus Schwab apareceu primeiro em Revista Oeste.