Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), afastado do cargo nesta quarta-feira, 23, depois de uma megaoperação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) contra fraudes bilionárias em aposentadorias, é militante de esquerda, filiado ao PSB.
Stefanutto entrou numa troca no comando do INSS em 2023 porque seu antecessor, Glauco Wamburg, estava enrolado com uso de diárias e passagens bancadas pelo governo. Quem o indicou para a cadeira, contudo, foi o presidente de outro partido, Carlos Lupi, do PDT, atual ministro da Previdência Social. Os dois são amigos.
O presidente afastado atua na área desde 2000 e participou do comitê de transição de governo formado por Lula em 2022.
O PSB confirmou a filiação, mas nega que a indicação tenha partido da sigla — o padrinho político é Carlos Lupi.
As investigações da PF nos desvios de aposentadorias passam por outro nome: José Avelino Pereira, o Chinelo. Líder sindical, já foi preso por desvios, mas ganhou um cargo no Conselho Nacional da Previdência Social. A entidade que lidera se chama Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil.
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