Paraíso tropical vira área de preservação para morcegos

No litoral do Rio de Janeiro, um verdadeiro paraíso tropical recebeu o título de Área de Importância para a Conservação dos Morcegos (Alcom). O lugar é a Ilha Grande, em Angra dos Reis — um local repleto de cartões-postais, que atrai banhistas de todos os cantos do planeta.

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O título foi concedido a esse paraíso tropical pela Rede Latino-Americana e do Caribe para a Conservação dos Morcegos (Relcom). Trata-se de uma organização não governamental, formada por pesquisadores. Por isso, os banhistas do local devem continuar a salvo — ao menos por enquanto.

Como o paraíso tropical virou área de preservação de morcegos?

A concessão veio em razão do monitoramento da fauna realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Agência Brasil, a Relcom atribui esse reconhecimento a áreas que atendem a, pelo menos, um dos seguintes critérios: “abrigar espécies de interesse nacional ou regional para conservação; conter refúgios usados por uma ou mais espécies de interesse para conservação; e ter uma grande riqueza de espécies, independentemente do seu nível de ameaça.”

Cerca de 37 espécies desses animais habitam a Ilha Grande, número que corresponde a 20% do total registrado no Brasil. Dos quase 40 tipos de morcegos que vivem nesse paraíso tropical, um aparece com o status de vulnerável na lista oficial de animais ameaçados de extinção no Brasil. Seu nome é Furipterus horrens — também conhecido como morcego-furipterídeo.

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