Supercomunicadores

Um dos efeitos colaterais da era de polarização afetiva em que vivemos é que desistimos a priori de conversas difíceis. A maioria de nós considera perda de tempo tentar convencer o tio esquisitão de que sua escolha política é perigosa. Essa é uma atitude que faz sentido do ponto de vista individual -esses diálogos podem ser animicamente desgastantes-, mas que não ocorre sem ônus coletivos. A sociedade fica empacada se certos debates não são travados. Dá até para argumentar que é moralmente errado nem procurar demover um pai antivacina da decisão de não imunizar o filho.
Leia mais (03/16/2024 – 15h00)
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