Desculpe, meu filho

Prenúncio de mais uma semana de trabalho, a musiquinha do Fantástico foi por dois anos e meio um momento especialmente triste para mim. Era a ruptura. Hora de dar início a um ritual de despedida do meu único filho, a quem veria somente no sábado seguinte. Entre 2002 e meados de 2004, quando começava o “uh uh ah! Uh uh ah!” daquele programa, era o sinal de que eu precisava começar a arrumar as malas para deixá-lo em casa. No Rio. Confortável. Com o pai, cercado de afeto. A avó (minha mãe, uma super avó) morando perto e dando toda a assistência. Tio e tia. Mas longe de mim. Aos quatro anos de idade.
Leia mais (03/16/2024 – 16h00)
Adicionar aos favoritos o Link permanente.