Há quem acredite que as pirâmides do Egito foram feitas por seres de outro planeta. Verdade ou mito, o fato é que agora o país abriga a primeira sede da Agência Espacial Africana (AfSA, na sigla em inglês).
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A inauguração aconteceu nesta segunda-feira, 21. A agência é um órgão de cooperação entre as nações da União Africana, bloco formado por 55 países. Assim como o restante do mundo, a África não quer ficar de fora da exploração do espaço — e, claro, dos benefícios dessa empreitada.
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O evento contou com representantes de outras agências globais. Entre elas, a norte-americana NASA, as agências espaciais do Japão, Emirados Árabes Unidos, Itália e França, além da European Space Agency (ESA) — considerada a principal entidade de exploração espacial da União Europeia.
Durante a carimônia, a AfSA e a ESA assinaram um memorando de entendimento. O acordo visa ao fornecimento técnico para o desenvolvimento institucional da nova agência. Por meio dele, os africanos pretendem participar de iniciativas conjuntas de treinamento e programas de observação da Terra, voltados ao monitoramento climático e à gestão de recursos naturais.
Como surgiu a agência da África para explorar o espaço?
A proposta de criação da AfSA remonta a 2016, quando a União Africana aprovou a Política e Estratégia Espacial Africana. O ato nasceu com uma missão clara: usar o espaço como ferramenta estratégica para resolver os desafios próprios das nações do continente. Dois anos depois, em 2018, uma cúpula do bloco aprovou oficialmente a futura criação da AfSA, concretizada agora com a inauguração da sede no Cairo.
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