Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou irregularidades no pagamento do auxílio-saúde a servidores federais. Foram identificados 1,4 mil casos suspeitos de recebimento indevido para cobrir despesas médicas de parentes mortos.
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As informações constam em um relatório de auditoria divulgado na semana passada. O documento foi elaborado por técnicos da CGU no Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
A fragilidade no controle de dados
O grupo utilizou dados de 2023 para fazer a investigação. A fragilidade no controle do ministério foi identificada como um dos fatores que permitem os pagamentos irregulares.
Os auditores da CGU destacaram a ausência de um sistema informatizado para identificar a morte de dependentes. Atualmente, o controle é manual. Cabe aos servidores notificar o falecimento dos dependentes ao setor competente. A conclusão da auditoria indica a necessidade urgente de melhorias.
A recomendação da CGU
Para solucionar o problema, a CGU recomendou a implantação de um sistema automatizado que cruza informações de bases de dados, como o Sistema de Informação sobre Mortalidade, o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil e o Cadastro de Pessoa Física.
Além dos casos relacionados a dependentes mortos, a auditoria revelou que 12,6 mil servidores recebiam o benefício de forma irregular. Os funcionários, distribuídos em 121 órgãos do governo, cadastraram pais e irmãos como dependentes, prática não permitida pelas normas vigentes.
Em termos de impacto financeiro, a CGU informou que o governo federal gastou R$ 42,5 milhões com o auxílio-saúde no ano de 2023.
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