Entre 2019 e 2024, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) repassou R$ 6,5 bilhões a sindicatos e diversas entidades. Desse montante, R$ 4,1 bilhões foram transferidos em 2023 e 2024, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou seja, 64% das fraudes. O caso gerou investigação por parte da Polícia Federal, que apura possíveis desvios nos valores descontados de aposentados e pensionistas.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou na quinta-feira 23, um relatório em que revelou um aumento significativo nos descontos de mensalidades associativas cobrados de beneficiários do INSS.
A auditoria da CGU, que envolveu a entrevista de 1,2 mil aposentados e pensionistas entre abril e julho de 2024, revelou que 97,6% dos beneficiários sofreram descontos indevidos, sem autorização.
Em 2022, o total de descontos foi de R$ 706 milhões. No entanto, em 2024, o valor disparou para R$ 2,8 bilhões, sem explicação clara. A CGU identificou que 96% dos entrevistados não possuíam vínculo com sindicatos nem associações, o que levantou suspeitas de fraude generalizada.
Seis pessoas foram afastadas de suas funções, incluindo o presidente do INSS
No mesmo dia da divulgação do relatório, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, com o objetivo de esclarecer um esquema de desvios que pode alcançar até R$ 6,3 bilhões.
Seis pessoas foram afastadas de suas funções, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi exonerado pelo presidente Lula. A PF investiga uma série de crimes, como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O post INSS: 64% das fraudes aconteceram durante os 2 anos de Lula apareceu primeiro em Revista Oeste.