Na cidade de Balashikha, próxima a Moscou, na Rússia, a explosão de um carro resultou na morte do vice-chefe da Diretoria Principal de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, Iaroslav Moskalik, nesta sexta-feira, 25.
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O Comitê Investigativo do país iniciou uma investigação para determinar as circunstâncias do incidente, mas não especificou quem poderia estar por trás do suposto ataque.
Conforme relatado pelo veículo de notícias russo Baza, que possui contatos em agências de segurança, a origem da explosão é um dispositivo caseiro, colocado em um carro estacionado. A detonação do objeto ocorreu de maneira remota, no momento em que Moskalik se aproximava do local. Ele residia na região.
⚡️⚡️ Major General Yaroslav Moskalik, the deputy chief of the Russian General Staff’s Main Operational Directorate, was killed in a car explosion outside Moscow, pro-Kremlin media report.
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— The Moscow Times (@MoscowTimes) April 25, 2025
Report in Russia: Major General Yaroslav Moskalyk, Deputy Commander of the Russian Army’s Operations Directorate, was killed in an IED explosion in Moscow pic.twitter.com/dkyAYkZZ5Z
— Israel News Pulse (@israelnewspulse) April 25, 2025
Câmeras de segurança captaram imagens da explosão, que lançou destroços a vários metros de altura. Veja vídeos acima. Conforme o jornal Kommersant, além de Moskalik, outra pessoa também morreu na explosão.
Carreira do vice-chefe das Forças Armadas da Rússia

Moskalik, que ocupava o posto de major-general, participou de várias delegações russas de alto nível. Em 2015, ele esteve presente no formato Normandia, uma iniciativa que envolveu Alemanha, Rússia, Ucrânia e França, com o objetivo de implementar os acordos de Minsk, que buscavam encerrar o conflito entre a Ucrânia e separatistas apoiados pela Rússia.
Ele representou o Estado-Maior do Exército em negociações, ao lado de figuras importantes. Entre elas, o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o assessor do Kremlin, Iuri Ushakov. O jornal russo RBC identificou Moskalik como participante do subgrupo de segurança nas negociações de Minsk.
A morte de Moskalik é mais um evento em uma série de assassinatos de militares russos de alto escalão, desde o início da guerra na Ucrânia. Moscou frequentemente atribui a responsabilidade a Kiev, que nega envolvimento.
Leia também: “A porta de saída do trauma”, artigo de Miriam Sanger publicado na Edição 265 da Revista Oeste
Em dezembro do ano passado, o serviço de inteligência ucraniano SBU recebeu acusações de usar uma bomba escondida em uma scooter elétrica para matar o tenente-general Igor Kirillov. O militar era acusado de envolvimento no uso de armas químicas contra forças ucranianas.
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