A defesa do traficante búlgaro Vasil Georgiev Vasilev alega que informou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o endereço de residência do criminoso em fevereiro de 2025. Na sexta-feira 18, o ministro Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou o retorno de Vasilev pela suposta “inexistência de endereço fixo no Brasil”.
“Em nenhum momento houve solicitação de apresentação de documentação comprobatória de endereços, tanto pelo ministro quanto pela Procuradoria-Geral da República, embora tenhamos apresentado nos autos em 25 de fevereiro”, afirmou o advogado Rodrigo Santana ao site Poder360, nesta quinta-feira, 24.
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Vasilev é alvo de pedido de extradição da Espanha. O governo do país o acusa de transportar até 52 kg de cocaína em Barcelona. O búlgaro foi preso preventivamente em 18 de fevereiro na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira 1, em Campo Grande (MS).
O caso ganhou repercussão depois de Moraes rejeitar o pedido de extradição, alegando reciprocidade. A decisão foi uma resposta à recusa do governo espanhol em extraditar o jornalista Oswaldo Eustáquio, de 46 anos, que tem dois mandados de prisão do STF.
Documentos comprovam residência de búlgaro, diz defesa
Segundo a defesa de Vasilev, os documentos apresentados em fevereiro são os mesmos reenviados ao processo em 19 de abril. Entre eles está o contrato de aluguel de um imóvel na Rua Batista de Azevedo, no bairro da Granja, em Ponta Porã. O contrato, válido até setembro de 2025, está em nome de Lucia Benitez Caballero e Vasil Vasilev.
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Os advogados também juntaram uma declaração de união estável entre Vasilev e a paraguaia Lucia Caballero, de 31 anos. O documento afirma que o casal vive junto desde 2018 e tem dois filhos, ambos nascidos no Brasil.
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