O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que os parlamentares da oposição cogitam a possibilidade de fazer greve de fome no plenário da Casa. O objetivo seria pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar a urgência do Projeto de Lei da Anistia.
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Em entrevista exclusiva, Sóstenes disse que essa estratégia teve sucesso com o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ). O psolista ficou nove dias sem ingerir alimentos para protestar contra o processo que poderia resultar na cassação de seu mandato.
“Para mim, foi equivocada, mas funcionou”, disse Sóstenes, em entrevista publicada nesta sexta-feira, 25, ao se referir à greve de fome de Glauber.
Outra estratégia para aprovar a anistia
Sóstenes mencionou ainda outras estratégias em estudo pelo PL. Uma delas é a questão das emendas parlamentares.
“Há três comissões que têm emendas de comissão — são as emendas deste ano”, explicou o deputado. “A maior delas, inclusive, é a da Saúde, seguida por Agricultura e Turismo. Todas presididas pelo PL. Há um combinado no Colégio de Líderes: 70% dessas emendas ficam sob a tutela do presidente da Casa, para distribuir entre os demais partidos, e 30% ficam com o partido que preside a comissão, para dividir com sua bancada. Se não ocorrer a votação da anistia, poderemos assumir 100% das emendas e decidir, por conta própria, como serão distribuídas.”
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