Não foi por falta de aviso, Cruzeiro!

Desde que foi adquirido pelo empresário Pedro Lourenço de Oliveira, o Cruzeiro deixou os duros tempos de vacas magras para trás.

Após a reestruturação, que teve grande influência de Ronaldo, antigo dono do clube, a Raposa não precisava mais buscar no mercado da bola jogadores “bons e baratos”.

Mas o problema é que, talvez um pouco deslumbrado, estilo “novo rico”, optou por contratar “de baciada” jogadores com grife, porém ultrapassados e caros.

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Mais ou menos como o cara humilde que acerta num investimento e, com a primeira boa grana que recebe, compra uma BMW, uma Mercedes ou um Audi com 20 anos de estrada.

E não faz o menor sentido buscar atletas deste tipo pelo simples fato de que eles receberão seus gordos salários muito mais pelo nome do que pelo que ainda podem render em campo.

É a maior burrice que alguém pode cometer no mundo da bola!

E, por mais que existam outros exemplos, as maiores realmente foram as aquisições de Gabigol (salário próximo de R$ 3 milhões) e de Dudu (vencimentos na casa de R$ 1,7 milhão).

Os erros do Cruzeiro

E não precisou nem de um semestre completo para que o Cruzeiro percebesse a bobagem que fez.

Tanto que o corretíssimo técnico Leonardo Jardim, mesmo sob pressão, acertadamente colocou nos últimos jogos os dois badalados reforços na reserva.

Ou seja, minha gente, o clube celeste está vendo descer pelo ralo quase R$ 5 milhões de sua folha salarial para bancar dois jogadores que nem titulares são.

Para piorar a situação, internamente o clima de Dudu no clube ficou insustentável nos últimos dias.

Ele, que teria “pedido a cabeça” do técnico Leonardo Jardim após ter sido colocado no banco de reservas, já foi afastado e agora a Raposa busca a rescisão de seu contrato.

O “pequeno” problema é que, para a rescisão, evidentemente, o jogador promete não abrir mão da multa integral.

O valor? R$ 60 milhões!

Por isso digo que, se dinheiro fosse tudo no futebol, o Tio Patinha seria o Pelé!

Inteligência para montar um time equilibrado, com peças que se completam e com salários compatíveis com o que podem render é muito mais importante do que ter cheque em branco para empilhar craques dentro do vestiário.

Não foi por falta de aviso, Cruzeiro.

Que agora o clube tenha aprendido a lição.

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