Autoridades de Israel cancelaram vários eventos do Dia da Independência, depois que incêndios florestais se espalharam pelo país. Fontes oficiais suspeita que eles foram provocados deliberadamente por radicais islâmicos, o que caracterizaria atos de terrorismo.
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As autoridades de Israel prenderam palestinos suspeitos de envolvimento no início e na propagação das chamas.
Os incêndios começaram na floresta de Eshtaol e chegaram rapidamente a áreas próximas a Jerusalém, o que ameaçou comunidades e causou graves riscos, devido às condições climáticas adversas, com ventos fortes e temperaturas elevadas.
O Hamas postou uma mensagem no Telegram, em que incentiva os palestinos a “queimarem tudo o que puderem de bosques, florestas e casas de colonos”.
“Jovens da Cisjordânia, jovens de Jerusalém e aqueles dentro de Israel, queimem seus carros… Gaza aguarda a vingança dos livres”‘, escreveu a organização terrorista”,
O canal Jenin News Network, também no Telegram, momentos antes, convocou os palestinos a “queimarem os bosques próximos aos assentamentos”.
Uma avaliação determinou que todos os eventos que exigissem a presença dos Serviços de Bombeiros e Resgate de Israel fossem suspensos para priorizar o combate aos focos de incêndio.
Isso incluiu a tradicional cerimônia de acendimento das tochas no Monte Herzl, que foi oficialmente cancelada. Em seu lugar, será transmitido o ensaio geral realizado na segunda-feira, 28.
Incêndios afetaram regiões de Israel
Dois dos portadores de tocha, Eli Sharabi (que perdeu familiares em 7 de outubro) e Shekoufeh “Chicki” Elghanian (senhora judia-iraniana, opositora do regime de Teerã), não participaram do ensaio e, portanto, não aparecerão na gravação.
Ambos serão homenageados durante a transmissão com palavras de respeito e reconhecimento. Além de Jerusalém, Tel -viv, Beersheba e Modiin, entre outras cidades, anunciaram o cancelamento ou adiamento das festividades.
O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos também cancelou um comício programado para esta noite em Tel-Aviv, considerando as condições de segurança.
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Mais de 100 equipes de combate e 12 aviões foram mobilizados para tentar controlar os incêndios. O Ministério da Defesa pediu à população para evitar visitar os cemitérios da região, já que várias cerimônias do Dia da Memória também foram interrompidas.
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