Goleiro vence ação contra Globo e deve receber R$ 30 mil por danos à imagem

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a Rede Globo a pagar R$ 30 mil ao goleiro Alexandre Cajuru por danos morais. A emissora exibiu de forma reiterada uma falha cometida pelo jogador em 2020, quando ele defendia o Centro Sportivo Alagoano, durante sua programação no canal SporTV.

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A Justiça manteve a decisão, proferida em outubro de 2023, mesmo depois da Globo recorrer. Na ocasião, a emissora alegou que o número de exibições era “fantasioso”, mas o tribunal rejeitou os argumentos. Ainda cabe novo recurso.

O lance em questão ocorreu em outubro de 2020, durante uma partida da Série B contra a Ponte Preta. Cajuru tentou defender um chute de longa distância e não segurou a bola, permitindo o gol. O erro viralizou, e o goleiro perdeu espaço no clube. Naquele ano, ele atuou apenas duas vezes pelo CSA.

Como resultado, o clube negociou o jogador na temporada seguinte. Desde então, Cajuru alternou por breves passagens em clubes como  Jacuipense, Anápolis e Paranoá, sem conseguir retomar a carreira com regularidade. Ele segue sem time.

Cajuru defende trajetória e segue como atleta

Alexandre Rosa Paschoalato, conhecido como Cajuru, tem 32 anos e mantém nas redes sociais o vínculo com o futebol profissional. Filho do ex-goleiro Celso Cajuru, ele carrega no apelido uma homenagem à cidade paulista onde a família viveu por anos.

Formado nas categorias de base do Club Athletico Paranaense, Cajuru estreou no profissional em 2013, num amistoso contra a seleção da Espanha.

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Sem espaço no time, foi emprestado à Ferroviária e ao Guaratinguetá antes de chegar ao CSA, em 2017. Mesmo como reserva, foi campeão da Série C em 2017 e bicampeão alagoano em 2018 e 2019.

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