Em meio ao escândalo do INSS, ministro de Lula defende Carlos Lupi

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, defendeu a permanência de Carlos Lupi no Ministério da Previdência Social. A declaração ocorreu nesta quarta-feira, 1º, durante ato do Dia do Trabalho.

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Macêdo afirmou que até o momento não há nada desabonador contra Lupi, apesar do escândalo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Lupi, aliás, chegou a admitir que sabia das fraudes. Segundo o ministro, quem estiver envolvido nesse processo “será punido com o rigor da lei”.

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O discurso ocorreu na Praça Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista, durante evento organizado por centrais sindicais.

Escândalo e ato esvaziado em 2024 afastaram Lula da agenda deste ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por não comparecer ao evento deste ano e delegou a representação a ministros do governo. De acordo com a Presidência, a decisão se deu por agenda institucional e por estratégia de comunicação.

Em 2024, o ato promovido pelas centrais sindicais contou com cerca de 1.635 participantes, conforme levantamento do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP. A estimativa considera margem de erro de 12%, com base em análise de imagens aéreas do local.

Neste ano, Lula gravou um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, exibido na véspera do feriado, como forma de marcar o 1º de Maio.

Polícia Federal desmantela esquema no INSS e provoca demissões no governo

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União desmontaram um esquema de fraudes com descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A operação levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de quatro servidores e um policial federal.

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As investigações mostram que entidades descontavam valores ilegais de beneficiários sem autorização. O lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é suspeito de ser o principal operador do esquema. Ele teria movimentado mais de R$ 53 milhões com a prática.

O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a CGU. A Polícia Federal ainda apura o grau de envolvimento de outros servidores e possíveis favorecimentos políticos.

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