Nana Caymmi teve a intensidade do drama na voz soberana

Ninguém cantou como Nana Caymmi, morta nesta quinta-feira, aos 84 anos. Transitando entre os registros de mezzo-soprano e contralto, ela transformou a voz em presença: sua emissão vocal era sentida como um corpo, cuja densidade ocupava todos os espaços e remetia à fisicalidade do som. Por extensão, projetava um repertório que não se encerrou em classificações e conjugou tendências da canção no século 20. Nana ocupou, assim, uma posição soberana na história da música popular brasileira.
Leia mais (05/02/2025 – 02h20)
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