Trump reafirma intenção de retirar isenção fiscal de Harvard

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou, nesta sexta-feira, 2, sua intenção de retirar a posição de isenção fiscal da Universidade de Harvard. Esta declaração ocorreu em sua rede social, Truth Social, sem indicar um prazo específico para a implementação. A entidade educacional não se manifestou sobre o caso.

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A medida faz parte de um confronto em andamento entre a administração Trump e diversas instituições de ensino superior nos Estados Unidos, com Harvard no centro da disputa.

O embate ideológico intensificou-se desde abril, quando a universidade foi a primeira a se opor publicamente às exigências do governo. A administração republicana solicitou que as universidades realizassem auditorias das opiniões de seus estudantes e professores.



“Vamos tirar o status de isenção fiscal de Harvard”, escreveu o presidente dos EUA. “É o que eles merecem!”

Trump justificou essas ações como uma forma de garantir que as instituições abordem adequadamente questões como o antissemitismo, especialmente em resposta aos protestos relacionados à guerra na Faixa de Gaza.

Debate entre governo Trump e universidades

A Universidade de Harvard é a universidade mais antiga e rica dos EUA | Foto: Stephanie Mitchell/Harvard University
A Universidade de Harvard é a mais antiga e rica dos EUA | Foto: Stephanie Mitchell/Harvard University

Em 11 de abril, Harvard recebeu uma carta do Departamento de Educação dos EUA. O documento exigia a revisão das políticas internas da universidade, incluindo a eliminação de políticas baseadas em raça, cor ou nacionalidade, e a avaliação de estudantes estrangeiros. Esta medida é para evitar a entrada de indivíduos considerados “hostis aos valores norte-americanos”.

A carta também exigia que Harvard reportasse possíveis violadores de regras de conduta às autoridades de imigração. Em resposta, a faculdade se recusou a atender às demandas do governo, pois afirmou que tais exigências excedem o poder federal.

Em retaliação, o governo anunciou o congelamento de US$ 2,2 bilhões em fundos federais destinados à universidade. Além disso, foi exigido um pedido de desculpas formal por parte de Harvard, que não ocorreu.

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O reitor de Harvard, Alan Garber, declarou que “a universidade não renunciará a sua independência nem abrirá mão de seus direitos constitucionais, as demandas do governo vão além do poder da gestão federal”.

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