Sede da Igreja Católica, o Vaticano abriga um dos maiores acervos de obras de arte da humanidade. São esculturas e pinturas que se espalham por todos os lados e atravessam os séculos. A capela onde ocorre o conclave para a escolha do papa não foge a essa regra.
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Desde o século 15, a votação para a escolha do pontífice ocorre na Capela Sistina. A partir de 1512, o local passou a contar com uma das mais importantes obras de arte da história humana. O lugar receber o título de Patrimônio Mundial da UNESCO em 1980.
Arte no teto do conclave
Trata-se do “Teto da Capela Sistina”, um espaço coberto por pinturas feitas por Michelangelo. O pintor é um dos maiores mestre do Renascimento cultural, ao lado de artistas como Leonardo da Vinci.
Foram quatro anos dedicados à realização do trabalho. Da conclusão das pinturas até hoje, quase 50 papas foram eleitos sob o olhar atento dos cardeais diante da obra do artista. A temática das pinturas vem do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia.
Entre as imagens de Michelangelo, a mais famosa representa a criação de Adão por Deus. Nela, Criador e criatura se tocam, marcando o início da humanidade.
Além disso, o artista retratou outras cenas marcantes sobre o começo dos tempos, segundo a Bíblia. A lista inclui a criação de Eva, a tentação e a queda com o pecado original, a expulsão do paraíso e o dilúvio, entre outras.
Quem foi Michelangelo?
O artista nasceu em Caprese, na Toscana, no ano de 1475. Seu nome de batismo era Michelangelo Buonarroti. Ele viveu até os 88 anos de idade — e deixou grandes realizações.
Michelangelo também é responsável pelos afrescos que retratam cenas do fim dos tempos nas paredes da Capela Sistina. Seus contratos com a Igreja Católica incluíram outros pontos simbólicos para o Vaticano de hoje. Ele foi o arquiteto da cúpula da Basílica de São Pedro — o templo mais importante do catolicismo.
O artista também é um dos maiores mestres na arte da escultura. É dele, por exemplo, a Pietà — uma das esculturas mais famosas da história da humanidade.
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