Parte da Esplanada dos Ministérios será interditada nesta quarta-feira, 7, em Brasília, por causa da manifestação em prol da anistia dos presos pelos atos de 8 de janeiro. O protesto foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além do bloqueio viário, a área em frente ao Congresso Nacional receberá reforço policial.
A concentração começará às 16h, na Torre de TV. De lá, os manifestantes caminharão até a Avenida José Sarney, que fica entre o Ministério da Justiça e o Palácio do Itamaraty. Grades impedirão o avanço até o Congresso Nacional. O trajeto totaliza cerca de 3 quilômetros no centro da capital federal.
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Durante reunião na Secretaria de Segurança Pública realizada nesta segunda-feira, 5, o governo do DF definiu que três das seis faixas do Eixo Monumental e da Esplanada serão fechadas. Duas faixas ficarão reservadas ao ato. A terceira, ao uso exclusivo de veículos da Polícia Militar. As demais continuarão abertas para motoristas.
O encerramento deve ocorrer entre 17h30 e 18h. O deputado distrital Thiago Manzoni (PL), que participou da reunião, relatou que as forças de segurança pediram apoio dos organizadores para reforçar as instruções. Os responsáveis pelo evento se comprometeram a transmitir os avisos às pessoas presentes.
“O principal pedido dos organizadores é que sejam respeitadas essas duas faixas que estarão bloqueadas, para que o trânsito não seja prejudicado e que os manifestantes atendam a todos os pedidos das forças de segurança”, disse o deputado ao jornal O Estado de S. Paulo. “Eles [membros da segurança pública] pediram parceria dos organizadores, o que foi pronto atendido pelo pessoal da organização, no sentido de transmitir as informações dos pedidos das forças de segurança.”
Bolsonaro ainda avalia se vai comparecer
Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, organiza a manifestação. Ele informou que haverá um trio elétrico. Também afirmou que os próprios participantes registrarão o percurso com câmeras para documentar o ato.
Jair Bolsonaro ainda avalia se comparecerá. O ex-presidente recebeu alta hospitalar no domingo 4, depois de permanecer 22 dias internado por conta de uma cirurgia no intestino. A equipe médica recomendou que ele evite aglomerações para não comprometer a recuperação.
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