Fraude no INSS: Polícia Federal mira esquema que desviou quase R$ 60 mi no Distrito Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 6, mais uma operação para combater fraudes milionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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A operação, batizada de DeLorean, descobriu um esquema fraudulento que envolvia a utilização de vínculos empregatícios e documentos falsificados para obtenção dos benefícios.

Os agentes identificaram empresas ligadas a contadores investigados, além da participação de dois advogados que utilizavam documentos falsos para viabilizar aposentadorias irregulares.

A operação que mira fraudes no INSS

Durante a operação, a PF cumpriu 17 mandados de busca e apreensão no DF. Também determinou o bloqueio de bens e a revisão dos 232 benefícios suspeitos. O prejuízo estimado é de quase R$ 60 milhões, com risco de danos futuros superiores a R$ 200 milhões. O esquema investigado ocorreu de 2014 a 2023.

As fraudes no INSS têm acendido alertas em autoridades. O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, por exemplo, determinou que o INSS explique, em até 15 dias, como pretende devolver os valores descontados indevidamente de aposentados por entidades associativas.

Racha no TCU

A decisão de Dantas expõe um racha dentro do TCU, segundo apuração do site Metrópoles. Desde 2023, já havia outro processo sobre o escândalo no INSS, sob relatoria do ministro Aroldo Cedraz. Ele tem sido acusado por colegas — inclusive de forma pública — de atrasar as investigações.

Cedraz segurou por quase um ano o julgamento de recursos apresentados pelas entidades investigadas pela PF. A demora, na prática, beneficiou as associações, já que o andamento do processo poderia acabar com todos os descontos indevidos nas aposentadorias.

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